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BRINCAR OU JOGAR PARA SE DIVERTIR?

Muitas das nossas habilidades são aprendidas desde a mais tenra idade, na interação com nossos pares e em todas as fases do nosso desenvolvimento.  É possível treinar o nosso cérebro em diferentes fases do desenvolvimento. É obvio que, por meio de estímulos diferentes e adequados: a necessidade, ao repertório, a faixa etária ou mesmo, aos fatores de desenvolvimento neuropsicomotor (DNPM). Este é um processo fundamental de aquisição de habilidades pela criança, que tem inicio na vida intrauterina e se caracteriza por ser progressivo e dinâmico. Até que ela esteja apta a realizar brincadeiras e jogos, fatores importates do seu desenvolvimento precisam estar presentes.​​​

Brincando com anéis

​Diversos fatores influenciam o DNPM, como os genéticos, ambientais e sociais, gerando consequências em âmbitos do desenvolvimento, como a sociabilidade, a escrita, a leitura e a fala. Se nos concentrarmos nos marcos da primeira infância, alguns bons exemplos são:

Aspecto social: sorrir aos 2 meses de forma espontânea, olhar o entorno e seguir as pessoas com o olhar aos 4 meses, levar a mão a objetos aos 5 meses, ter medo de estranhos aos 10 meses, ou bater palmas aos 11 meses  e mandar beijos e  até mesmo dar tchau aos 14 meses.

Aspecto motor: sustentar a cabeça aos 4 meses, sentar  com apoio aos 6 meses,  já aos  7 meses sentar sem apoio, fazer pinça  com os dedos da mão aos 10 meses, ficar em pé com apoio aos 10 meses a, para ndar sem apoio em torno dos 15 meses.

Aspecto da linguagem: balbuciar alguns grunidos aos 6 meses e falar as primeiras palavras aos 12 meses, já aos 2 anos ter a capacidade de juntar duas palavras e construir frases aos 3 anos

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O mais interessante é que, desde os gracejos do bebê, na utilização de objetos e jogos ou nas atividades em grupo, por meio brincar até a vida adulta, quando participamos de uma partida de gamão, capacidades importantes são aprendidas e reforçadas!

 

Durante a infância até nos tornarmos adultos jovens, esta exposição permite que recursos com memória, atenção, planejamento, controle e estratégia, de maneira quase imperceptível, e de acordo com o tipo e a quantidade, transforme nossa capacidade de avaliar as situações de modo mais adequado ou não.

 

E aí vem a questão. Brincar é fundamental para a construção de fatores cruciais e nos utilizamos de jogos para isso, durante todo o tempo, pois eles nos desafiam com interpretações, com regras e é claro com as noções de tempo e espaço. A questão é que existe uma diferença fundamental entre brincar e de jogar e se jogar envolver apostar e perder o controle, com certeza deixará de ser divertido.

 

Jogo de azar ou os jogos de tabuleiro, com peças, vídeo game e diversas outras modalidades, são coisas diferentes. No jogo de azar é necessário empenhar um bem ou valor financeiro na previsão de um evento futuro, para o qual o resultado não depende da ação de quem apostou. As apostas podem acontecer em locais físicos ou plataformas online.

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Fazer palavras cruzadas, jogos de Sudoku, quebra-cabeças e outros jogos que dependem de lógica, matemática, habilidades de palavras e visuoespaciais são ótimas maneiras de aumentar o poder cerebral. Esses tipos de jogos exigem múltiplas habilidades cognitivas, o que desafia seu cérebro e melhora a velocidade de processamento e a memória.

Psicóloga Mirella Martins de Castro Mariani

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©2023 por Psicóloga Mirella Martins de Castro Mariani 

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